quarta-feira, 26 de maio de 2010

Copa do Mundo

Uma energia alucinante é liberada nos seres humanos quando envolvidos nesse acontecimento Copa do Mundo.
        O que fica aprisionado, apenas para alguns, em competições específicas, nos estádios de futebol, invade os lares, as ruas, as praças. Toda a cidade fica enlouquecida. Que necessidade é essa que se apresenta no homem/mulher de gritar para o vento “Gooooooooooooooool”? Que necessidade é essa de gritar, de pular, de enlouquecer? Não ficamos crianças, enlouquecemos. Perdemos a noção do público e do privado. Perdemos a noção de que alguém pode não querer ou não poder está envolvido (tomado) por essa energia desordenada, desorientada.
        Ou talvez, quem sabe orientada e ordenada para o nada que, paradoxalmente, é tudo. Na verdade, nem sei direito para onde está (de)orientada... Falamos em não seguir uma seita, um guru, uma receita, ficarmos no vazio, em silêncio, auscultando, observando, atentos ao instante da vida, sem pensamento, que, para alguns estudiosos, é tempo psicológico, programado, velho, condicionado.
        Falamos em sermos autônomos, livres, em estarmos abertos ao acontecimento, puramente, da vida, sem representações, sem símbolos, sem pensamentos.

                                     Boa sorte Brasil, Raça, Amor e Paixão a camisa verde e amarela!

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